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“Óbidos será um livro aberto na promoção da cultura”
“Durante estes 11 dias, Óbidos será um livro aberto na promoção da Cultura, sob a chancela de reconhecimento enquanto Cidade Criativa da Literatura da Unesco”, afirmou Filipe Daniel, presidente da Câmara, durante a cerimónia de inauguração da sétima edição do FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos, que decorreu esta tarde, na Tenda Vila Literária.
Filipe Daniel referiu-se ao FOLIO como “o evento que posiciona Óbidos num patamar de qualidade e de excelência, onde a cultura no geral e a literatura no particular são os grandes motores”. Nesse sentido, anunciou que decorrerão 16 exposições, 30 concertos (INATEL e BOÉMIA), 14 mesas de autor, 62 apresentações e lançamentos de livros, além de tertúlias, formações, masterclasses, seminários, sessões de cinema e experiências gastronómicas literárias.
“Gostaria ainda de destacar a presença dos dois prémios Nobel da Literatura, a polaca Olga Tokarczuk e o nigeriano Wole Soyinka, todos os autores, ilustradores e convidados que, vindos de várias partes do Mundo, farão parte das mesas no ano em que se celebramos os 100 anos de Saramago”, explicou o autarca. “Temos ainda um dia dedicado à Inclusão (dia 13) e a participação das freguesias do concelho de Óbidos, permitindo deste modo a aproximação do evento a toda a comunidade.”
Edição ainda melhor
“O FOLIO deste ano é melhor do que o do ano passado”, disse José Pinho, um dos diretores gerais do FOLIO e administrador da Ler Devagar, recordando que, já no ano passado, tinha dito o mesmo. A sobreposição de algumas atividades não constitui um problema para o também curador do FOLIO Mais, desde que se consiga trazer para Óbidos cada vez mais pessoas. “Começamos numa e entramos noutra, para podermos participar em todas as que nos interessam.”
José Pinho evidenciou a “intensidade muito grande e a oferta variada” do programa dos 11 dias do FOLIO, que só foi possível concretizar “por causa da adesão dos escritores portugueses e de outras paragens, envolvimento de parceiros, de embaixadas e de institutos culturais de outros países em Portugal, parceiros e apoiantes financeiros e de outra natureza que nos tem permitido fazer o melhor dos festivais”.
Francisco Madelino, presidente da Fundação INATEL e patrocinador do FOLIA, encara a participação no evento, através da oferta de nove concertos, como uma forma de “dar sequência à missão de promover o lazer e a cultura para todos, sobretudo em língua portuguesa”. “A Fundação INATEL está aqui presente numa das formas da manifestação da palavra, que é a música, que liga o tempo, gerações, tradição e modernidade, e tem o Poder de transmitir sonhos.”