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Óbidos, Caldas da Rainha e Rio Maior juntos por Hospital que melhor sirva a região como um todo
“Não basta um terreno para um equipamento coletivo [Hospital], é necessário um local que corresponda a todas as necessidades e este representa tudo isso”. É desta forma que Filipe Daniel, presidente da Câmara Municipal de Óbidos, fala da proposta de localização do novo Hospital do Oeste, apresentada ontem, 6 de Fevereiro, em conferência de imprensa pelos municípios de Óbidos, Caldas Rainha e Rio Maior.
Estas Câmaras Municipais demonstram a intenção de trabalhar em conjunto para que o Hospital sirva as populações de toda a região Oeste como um todo, de forma efetiva, sendo esta uma “fase em que podemos fazer a diferença num ponto de vista estruturante e estrutural, como a área da saúde”, afirma o autarca de Óbidos.
Filipe Daniel declara que, com a cultura de eventos já enraizada neste concelho, a zona Oeste Norte recebe, mais cerca de “2 a 3 milhões de visitantes”. “Este não é um hospital que serve apenas os habitantes, mas serve também os visitantes”, diz o autarca, acrescentando que, para além de toda a componente educacional, como escolas e creches, “impera fazer um hospital para atrair profissionais com oferta cultural” que esta região tem.
Os concelhos de Óbidos, Caldas da Rainha e Rio Maior apresentaram um novo estudo que apresenta vários critérios que vão, efetivamente ao encontro das necessidades das populações que compõem toda a região Oeste. Para além de ser necessário “compreender as respostas que já existem e que são de peso para a discussão”, não se pode esquecer que “75 por cento das dormidas no Oeste são feitas na região Oeste Norte”, sublinha Vítor Marques, presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha.
O presidente de Câmara Municipal de Rio Maior, Filipe Santana Dias, lança um desafio à equipa do Ministério da Saúde que “além deste estudo, possa largar o conforto do gabinete e vir conhecer o País, que é o País real, feito de pessoas com necessidades e vontades, que não tem a facilidade de acesso à informação ou aos serviços que temos para prestar”.
Os autarcas mencionam ainda um conjunto de fatores significativos que estão em falta no estudo apresentado, “nomeadamente o próprio território e a forma como ele, já hoje, se organiza”. “Estamos a falar de dinâmicas que têm séculos e que devem ser consideradas”, diz Vítor Marques.
Recorde-se que o estudo em causa, encomendado pela Comunidade Intermunicipal do Oeste, aponta o Bombarral, como a localização para o hospital, que deverá servir todos os concelhos do Oeste, escolha que foi contestada pelos municípios das Caldas da Rainha e de Óbidos, defendendo a construção do equipamento na confluência destes dois concelhos. Rio Maior juntou-se agora à contestação.
https://www.youtube.com/watch?v=Mlcnd645S10
https://youtu.be/GgzEE6P4K_o
https://www.youtube.com/watch?v=shy9P4wM8Zo