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Rua Dr. Luís Octávio de Amorim Garcia
A Rua Dr. Luís Octávio de Amorim Garcia localiza-se na Vila de Óbidos, extra-muros, comunicando com a Rua D. João de Ornelas à Rua da Porta da Senhora da Graça e à Travessa da Escola.
Os trabalhos arqueológicos abrangeram grande parte da Rua Dr. Luís Octávio de Amorim Garcia e compreenderam fases de acompanhamento e de escavação. Foram executados em 2008 e 2009 – este artigo contém dados ainda preliminares, que serão objeto de estudo e possivelmente de revisão.
Junto à Estalagem do Convento, detetou-se uma casa de habitação muito simples, presumivelmente com um piso e de área muito reduzida; tinha um portal com soleira em cantaria. Os dados de campo sugerem uma fundação oitocentista.
Paralelamente, encontrou-se um pavimento, constituído por pedras miúdas e fragmentos de telha. Evidenciava uma ligeira inclinação no sentido sul-norte. Propomos uma cronologia semelhante. No levantamento topográfico realizado em 1938, a Rua Dr. Luís Octávio de Amorim Garcia está representada como caminho agrícola, sem qualquer designação.
Junto à Estalagem do Convento, detetou-se uma casa de habitação muito simples, presumivelmente com um piso e de área muito reduzida; tinha um portal com soleira em cantaria. Os dados de campo sugerem uma fundação oitocentista.
Paralelamente, encontrou-se um pavimento, constituído por pedras miúdas e fragmentos de telha. Evidenciava uma ligeira inclinação no sentido sul-norte. Propomos uma cronologia semelhante. No levantamento topográfico realizado em 1938, a Rua Dr. Luís Octávio de Amorim Garcia está representada como caminho agrícola, sem qualquer designação.
Mais acima, identificou-se um cano em alvenaria ordinária, para a drenagem de águas residuais e pluviais; tinha o fundo revestido com argamassa de cimento e a cobertura executada em lajes. Data provavelmente do período moderno.
Também se detetou uma estrutura em alvenaria ordinária, que poderá corresponder a um cano para escoamento de águas residuais e pluviais. Segundo os dados de campo, a destruição ocorreu no séc. XVI.
Por fim, encontrou-se um canal em alvenaria ordinária, relacionado com a drenagem de águas pluviais e residuais. Este canal revelou paredes fortemente inclinadas e fundo bastante estreito; não deveria apresentar cobertura. Os dados de escavação sugerem um enchimento datável dos sécs. XII ou XIII.