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Rua do Arco da Cadeia
Os trabalhos arqueológicos decorreram numa plataforma da Rua do Arco da Cadeia, localizada a este da Praça de Santa Maria e a norte do Museu Abílio de Mattos e Silva. Envolveram fases de acompanhamento e de escavação, que atingiu o nível geológico. Foram efetuados na Primavera de 2007.
Fachada norte antes da adaptação a Museu Municipal (AHMO)Em torno de 1889, verificou-se uma grande campanha de obras no local. Esta campanha teve como objetivo a reconstrução da parte ocidental do edifício, por causa do mau estado de conservação, e a construção de uma plataforma no lado norte, que permitisse o acesso direto ao piso intermédio. Verdadeiramente, a falta de condições do edifício havia justificado a mudança dos Paços do Concelho para o Palácio da Vigararia logo em 1834, mas a Cadeia continuaria em funcionamento até aos princípios do séc. XX.
No decurso do séc. XIX, ocorreu o calcetamento da Rua do Arco da Cadeia. Estranha-se o calcetamento num período tão tardio, por causa da centralidade e do desnivelamento do local. Parte da calçada encontra-se ainda visível.
Nos sécs. XIV ou XV, efetuou-se a construção de um edifício, com dois pisos. O edifício estava adaptado às condições geomorfológicas do local, na medida em que a fachada oeste do piso superior confrontava com um logradouro, sendo a diferença de cotas entre a fachada oeste e a fachada norte vencida por um muro de suporte de terras. Terá desempenhado inicialmente funções assistenciais, como dependência da Irmandade do Divino Espírito Santo, e depois funções habitacionais ou de serviços.
Durante o reinado de D. Manuel I, sofreu obras de ampliação para oeste, com o intuito de receber os Paços do Concelho.