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Óbidos integra nova candidatura do Geoparque Oeste
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22 Fevereiro 2025
Está dado mais um passo para consumar a inclusão de Óbidos no Geoparque Oeste. Depois da adesão, no ano passado, à Associação Geoparque Oeste, foi assinado, esta sexta-feira, o Memorando de Entendimento e apresentada a Carta de Geoconservação que conduzem ao processo de integração do Município naquela que será a segunda candidatura do Geoparque do Oeste a Geoparque Mundial da UNESCO. A candidatura, que também será alargada ao município de Alenquer e ao arquipélago das Berlengas, será apresentada até ao final do ano e o desfecho será conhecido em 2027.
Para o diretor executivo do Geoparque Oeste, a integração de Óbidos coloca este projeto “num outro patamar”. “Somos a referência para o estudo do período jurássico, temos a maior concentração de ovos de dinossauro por metro quadrado do mundo e com a entrada de Óbidos teremos, certamente, 10 novos geossítios. Este é um território com potencial e geodiversidade muito grande, que vem acrescentar [ao Geoparque]”, sublinhou Miguel Reis Silva.
Na cerimónia de apresentação da integração de Óbidos na candidatura do Geoparque, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, Sérgio Pinheiro, arqueólogo do município de Óbidos, recordou que a Câmara “tem trabalhado no âmbito da Rede de Investigação no sentido de classificar e inventariar o património”, frisando que já foi encontrado “material no concelho desde o Paleolítico inferior”, o que diz bem da relevância deste território.
O Geoparque Oeste nasceu em 2017 e contou com a integração dos concelhos de Alenquer, Óbidos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras, compreendendo uma área total de 1600 km2,. Em março de 2024, o Geoparque Oeste obteve o reconhecimento oficial de entrada para a rede de Geoparques Mundiais da UNESCO.
O vice-presidente do Município de Óbidos, aplaudiu a decisão do presidente Filipe Daniel, no início deste mandato autárquico, de fazer regressar o concelho ao projeto do Geoparque. “Estamos de pedra e cal neste processo, sem qualquer reserva”, assegurou José Pereira, que tem acompanhado o processo juntamente com outros autarcas da região, entre os quais João Serra, presidente da Associação Geoparque do Oeste e presidente da Câmara da Lourinhã, que não tem dúvidas: “Se em 2022 não foi possível Óbidos integrar a candidatura por questões operacionais, hoje estou em crer que esta será uma candidatura muito mais robusta”.
O presidente da Câmara Municipal de Óbidos mostrou-se agradado com a entrada de Óbidos na candidatura, valorizando a importância do “trabalho em rede” para a valorização do território. “Esta era uma ambição deste executivo”, frisou Filipe Daniel, que deu como exemplo a recente atribuição a Óbidos do galardão de “Best Tourism Village”, o que consubstancia a estratégia de um “crescimento alicerçado na inovação, mas que nunca poderá estar dissociado da sustentabilidade”.
“Óbidos pode agregar valor significativo no património cultural e histórico a este relevante projeto, nomeadamente ao nível daquilo que é a enorme riqueza patrimonial do concelho nos seus mais diversos sentidos. E, neste caso, o facto de haver mais dois concelhos, neste caso Óbidos e Alenquer a pertencer ao Geoparque Oeste irá consubstanciar uma rede que, do ponto de vista dos geossítios e de todo o património natural, ambiental, cultural, histórico e da biodiversidade farão um reforço daquilo que o Oeste tem para oferecer”, concluiu Filipe Daniel.
Para o diretor executivo do Geoparque Oeste, a integração de Óbidos coloca este projeto “num outro patamar”. “Somos a referência para o estudo do período jurássico, temos a maior concentração de ovos de dinossauro por metro quadrado do mundo e com a entrada de Óbidos teremos, certamente, 10 novos geossítios. Este é um território com potencial e geodiversidade muito grande, que vem acrescentar [ao Geoparque]”, sublinhou Miguel Reis Silva.
Na cerimónia de apresentação da integração de Óbidos na candidatura do Geoparque, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, Sérgio Pinheiro, arqueólogo do município de Óbidos, recordou que a Câmara “tem trabalhado no âmbito da Rede de Investigação no sentido de classificar e inventariar o património”, frisando que já foi encontrado “material no concelho desde o Paleolítico inferior”, o que diz bem da relevância deste território.
O Geoparque Oeste nasceu em 2017 e contou com a integração dos concelhos de Alenquer, Óbidos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras, compreendendo uma área total de 1600 km2,. Em março de 2024, o Geoparque Oeste obteve o reconhecimento oficial de entrada para a rede de Geoparques Mundiais da UNESCO.
O vice-presidente do Município de Óbidos, aplaudiu a decisão do presidente Filipe Daniel, no início deste mandato autárquico, de fazer regressar o concelho ao projeto do Geoparque. “Estamos de pedra e cal neste processo, sem qualquer reserva”, assegurou José Pereira, que tem acompanhado o processo juntamente com outros autarcas da região, entre os quais João Serra, presidente da Associação Geoparque do Oeste e presidente da Câmara da Lourinhã, que não tem dúvidas: “Se em 2022 não foi possível Óbidos integrar a candidatura por questões operacionais, hoje estou em crer que esta será uma candidatura muito mais robusta”.
O presidente da Câmara Municipal de Óbidos mostrou-se agradado com a entrada de Óbidos na candidatura, valorizando a importância do “trabalho em rede” para a valorização do território. “Esta era uma ambição deste executivo”, frisou Filipe Daniel, que deu como exemplo a recente atribuição a Óbidos do galardão de “Best Tourism Village”, o que consubstancia a estratégia de um “crescimento alicerçado na inovação, mas que nunca poderá estar dissociado da sustentabilidade”.
“Óbidos pode agregar valor significativo no património cultural e histórico a este relevante projeto, nomeadamente ao nível daquilo que é a enorme riqueza patrimonial do concelho nos seus mais diversos sentidos. E, neste caso, o facto de haver mais dois concelhos, neste caso Óbidos e Alenquer a pertencer ao Geoparque Oeste irá consubstanciar uma rede que, do ponto de vista dos geossítios e de todo o património natural, ambiental, cultural, histórico e da biodiversidade farão um reforço daquilo que o Oeste tem para oferecer”, concluiu Filipe Daniel.