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Castelo de Óbidos e Paço dos Alcaides
Monumento Nacional desde 1910.
Arquitetura militar, românica, gótica, manuelina, barroca.
Atribui-se ao Castelo de Óbidos origem romana, provavelmente assente num castro. Foi posteriormente fortificação sob o domínio árabe.
Depois de conquistado pelos cristãos (1148) foi várias vezes reparado e ampliado. No reinado de D. Manuel I, o seu alcaide manda construir um paço e alterar algumas partes do castelo. No Paço dos Alcaides salientam-se as janelas de belo recorte manuelino abertas para o interior do pátio. Foi construído na zona mais elevada do outeiro de Óbidos, sendo complementado pela chamada Cerca Velha, Torre Albarrã (ou de D. Sancho I) e Torre do Facho. São ainda do seu tempo a chaminé existente na sala principal e o portal encimado pelas armas reais e da família Noronha, ladeado por duas esferas armilares. O Paço sofreu fortes danos com o terramoto de 1755.
Após a reconquista cristã, sofreu ampliações e fortificações por ordem de diversos reis, destacando-se a construção da barbacã, da Torre de D. Dinis e da Torre de D. Fernando, bem como da Cerca Nova. No último século e meio da Idade Média, este complexo “residencial” parece ter sido bastante utilizado pela monarquia portuguesa, que, nos meados do século XV, contava mesmo com a presença de um “paceiro” no local.
No século XVI, o Paço dos Alcaides foi reconstruído pelo alcaide-mor D. João de Noronha.
No século XX estava em total ruína tendo sido recuperado para instalar a Pousada (a primeira pousada do Estado em edifício histórico).
Em 1948, recebeu obras de adaptação a pousada histórica, que abriu as suas portas em 1950.